Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. AMRIGS ; 66(3)jul.-set. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425052

RESUMO

Introdução: Promover um adequado pico de massa óssea (PMO) é uma estratégia de prevenção para a osteoporose. Os estudantes universitários estão em idade de aquisição de massa óssea suscetível à influência dos hábitos do estilo de vida, incluindo a prática de exercícios físicos. Assim sendo, este estudo objetivou avaliar a massa óssea em universitários com diferentes estilos de vida. Métodos: Foram avaliados 142 estudantes, sendo 74 de Medicina (MED) e 68 de Educação Física (EF), com idade média de 22 anos. As variáveis do estudo foram obtidas por meio de anamnese densitométrica. A densidade mineral óssea (DMO) da coluna lombar, corpo inteiro, colo do fêmur e fêmur total foi medida por absorciometria de dupla emissão de raios X. Resultados: Não houve diferenças em relação à idade, sexo, IMC e ingestão de cálcio entre os grupos. Os estudantes de EF praticam mais exercícios que os de MED (481 vs. 128 min/semana). A frequência de exercício físico suficiente (> 150 min/semana) foi maior no grupo EF (91,2% vs. 40,5%; p <0,01). Exercícios que influenciam a DMO foram mais frequentes entre os estudantes de EF (91,2% vs. 63,5%; p <0,01). Baixo PMO foi mais frequente no grupo MED (52,7 vs. 14,7; p<0,01). Observou-se correlação positiva entre a quantidade semanal de exercício físico e DMO. Conclusão: Maiores taxas de prática de exercícios físicos foram associadas com melhor PMO em estudantes do curso de Educação Física.


Introduction: Promoting adequate peak bone mass (PBM) is a prevention strategy for osteoporosis. College students are at the age of bone mass acquisition susceptible to the influence of lifestyle habits, including exercise. Therefore, this study aimed to evaluate bone mass in college students with different lifestyles. Methods: We evaluated 142 students, 74 from Medicine (MED) and 68 from Physical Education (PE), with a mean age of 22 years. The study variables were obtained by densitometric anamnesis. Bone mineral density (BMD) of the lumbar spine, whole body, femoral neck, and total femur was measured by dual emission X-ray absorptiometry. Results: There were no differences in age, gender, BMI, and calcium intake between the groups. PE students exercised more than MED students (481 vs. 128 min/week). The frequency of sufficient exercise (> 150 min/week) was higher in the EF group (91.2% vs. 40.5%; p <0.01). Exercise influencing BMD was more frequent among EF students (91.2% vs. 63.5%; p <0.01). Low PBM was more frequent in the MED group (52.7 vs. 14.7; p<0.01). The study showed a positive correlation between the weekly amount of exercise and BMD. Conclusion: Higher exercise rates were associated with better PBM in physical education students.


Assuntos
Exercício Físico , Densidade Óssea , Estilo de Vida
2.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425012

RESUMO

Introdução: Embora a osteoporose acometa principalmente os adultos, podemos detectar crianças e adolescentes com baixa massa óssea (BMO), identificando as de risco para um baixo pico de massa óssea. As doenças crônicas são as principais causas de redução de (MO) na infância e adolescência, e entre elas está a infecção pelo HIV. Objetivos: Avaliar a MO em pacientes pediátricos infectados pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Métodos: Estudaram-se 46 pacientes com 7,7±3,5 anos com diagnóstico de infecção vertical pelo HIV. Avaliaram-se sexo, idade, peso, estatura, categoria clínica, densidade mineral óssea (DMO), níveis séricos de cálcio, fósforo, fosfatase alcalina (FA), contagem de CD4 e CD8, número de cópias virais, índice cálcio/creatinina urinário (Ca/Creat u), fator de crescimento similar à insulina tipo 1 (IGF-1) e proteína C reativa ultrassensível. A DMO foi realizada em coluna lombar (DXA) e expressa em Z-score, assim como peso e estatura. Resultados: Pacientes com baixa massa óssea (BMO) apresentaram idade cronológica, FA e IGF-1 superiores e níveis séricos de CD4 e a relação Ca/Creat u inferiores. A DMO mostrou correlação positiva com o CD4 e negativa com a idade cronológica e o IGF-1. Na regressão múltipla, CD4, idade, FA, índice Ca/Creatu e IGF-1 explicaram as variações na DMO. Conclusão: Na presente amostra, crianças e adolescentes com infecção vertical pelo HIV apresentaram BMO para a idade cronológica, especialmente durante a adolescência. A associação da BMO com menor CD4 e maior idade sugere que a duração da infecção e a condição clínica tenham implicação na redução da massa óssea.


Introduction: Although osteoporosis mainly affects adults, children and adolescents with low bone mass (LBM) can also be detected, identifying those at risk for low peak bone mass. Chronic diseases, which include human immunodeficiency virus (HIV) infections, are the main causes of reductions in bone mass (BM) during childhood and adolescence. Objectives: To evaluate BM in pediatric patients infected with HIV. Methods: We studied 46 patients aged 7.7±3.5 years who were diagnosed with vertically transmitted HIV. We assessed sex, age, weight, stature, clinical category, bone mineral density (BMD), serum levels of calcium, phosphorus, and alkaline phosphatase (AP), CD4 and CD8 cell counts, viral load, urine calcium/creatinine ratio (UCa/Cr), insulin-like growth factor 1 (IGF-1), and high-sensitivity C-reactive protein. BMD was measured at the lumbar spine (DXA) and expressed using Z-scores as well as weight and stature. Results: Patients with LBM presented higher chronological age, AP, and IGF-1, and lower CD4 counts and Uca/Cr. BMD was positively correlated with CD4 count and negatively correlated with chronological age and IGF-1. In a multiple regression analysis, CD4, age, AP, Uca/Cr, and IGF-1 explained variations in BMD. Conclusion: In this sample, children and adolescents with vertically transmitted HIV presented LBM for their chronological age, especially during adolescence. The association of LBM with lower CD4 and higher age suggests that the duration of infection and clinical conditions may have implications to the reduction of BM.


Assuntos
HIV
3.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1400269

RESUMO

Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 (DM1), uma das principais doenças crônicas presente na adolescência, pode comprometer o funcionamento fisiológico e psicossocial do adolescente, interferindo na sua qualidade de vida. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1 (DM1) em serviço de atenção secundária no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Métodos: Estudo clínico transversal em 40 adolescentes com DM1. Avaliou-se a qualidade de vida (QV) mediante a aplicação do questionário validado DQOL (Diabetes Quality of Life), o qual possui três dimensões: impacto, preocupação e satisfação. O questionário também inclui uma pergunta sobre a percepção de saúde, cujas respostas foram agrupadas em duas categorias: excelente/bom e satisfatória/fraca. Na análise estatística, utilizaram-se os testes Kolmogorov-Smirnov, t de Student, qui quadrado, regressão logística e regressão linear. O nível de significância adotado foi p<0,05. Resultados: Setenta por cento dos adolescentes se perceberam com saúde excelente/boa. Houve associação entre o escore de QV e a percepção de saúde. Os pacientes com pontuações acima do quartil 75 apresentaram maior frequência de percepção de saúde satisfatória /boa, demonstrando que uma pior autopercepção de saúde se associa com piores escores de QV. Maior peso e pior controle metabólico se relacionaram com piores escores de QV. Conclusão: Adolescentes com DM1 com tempo de diagnóstico médio de 5 anos atendidos no SUS por equipe multiprofissional apresentaram escores de QV compatíveis com uma boa qualidade de vida, e se perceberam com saúde excelente ou boa.


Introduction: Type 1 diabetes mellitus (T1DM), one of the main chronic diseases of adolescence, can compromise the physiological and psychosocial function of adolescents, interfering with their quality of life (QoL). Objective: To assess the QoL of adolescents with T1DM in a secondary healthcare institution of the Unified Health System (SUS). Methods: This is a cross-sectional clinical study performed with 40 adolescents with T1DM. We evaluated QoL through the application of a validated Diabetes Quality of Life (DQOL) questionnaire, which encompasses three dimensions: impact, worry, and satisfaction. The questionnaire also includes a question on perceived health with answers grouped into two categories: excellent/good and satisfactory/poor. Statistical analyses used the Kolmogorov-Smirnov, Student's t, and chi-squared tests, as well as logistic and linear regressions. The significance level adopted for the analysis was p<0.05. Results: Out of all participants, 70% perceived their health as excellent/good. An association was observed between QoL scores and perceived health. Patients with scores in the upper quartile perceived their health as satisfactory/good more frequently, demonstrated that a worse perceived health was associated with worse QoL scores. Increased weight and worse metabolic control were related with worse QoL scores. Conclusions: Adolescents with T1DM and a mean time since diagnosis of 5 years, followed-up at the SUS by a multi-professional team, presented QoL scores that were compatible with a good QoL and perceived their health as excellent or good.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA